A manipulação é a alteração de uma verdade em benefício próprio, o que pode ter teor financeiro, social, emocional, religioso, familiar, político etc.
O manipulador sempre almeja algo: poder, influência, vantagem, controle e satisfação pessoal são alguns exemplos. Sejamos sinceras: quem de nós já não desejou tais coisas? Diante dessa confissão, é importante lançar luz sobre elas para que possamos superá-las.
Quando se é uma pessoa que vez ou outra age de modo manipulador, há sempre o perigo de cruzar a linha inadvertidamente e tornar-se manipulador crônico. Isso porque decerto seguiremos convencidas de que a manipulação só acontece de vez em quando, então, “não tem problema”.
Exemplos Corriqueiros de Declarações Manipuladoras
“Ontem nossa reunião estava lotada!” – Na realidade, havia só vinte pessoas, mas, qualquer que tenha sido o motivo dessa afirmação, a intenção era dar a entender que a reunião teve muito engajamento.
“Ganhei mais dinheiro durante uma semana fazendo tal coisa do que ganho num mês de trabalho normal.” – A verdade é que foram dedicadas muito mais horas semanais àquela tal atividade do que geralmente se trabalha durante um mês; mas a pessoa escolhe ocultar essa informação.
“Já visitei seis países diferentes.” – O que aconteceu foi uma viagem à China com conexões em cinco países. A pessoa conheceu um aeroporto em cada país, mas a maneira como relata a viagem faz parecer que passou uma temporada passeando em cada local
Dado que a manipulação implica uma parcela de verdade, nós nos agarramos a essa porção verdadeira, pois, no fundo, sabemos que a manipulação nos aprisiona em nosso íntimo.
A sensação de não podermos nos mover ou de termos movimentos limitados nos põe em contato com um certo tipo de morte interior – a morte de quem de fato somos.
Essa sensação é uma consequência de havermos sido criados em liberdade e para a liberdade.
Quando Somos Manipuladas
Por que nos deixamos manipular? Por que nem sempre percebemos que estamos sendo usadas? A pessoa que sofre manipulação nunca experimentou amor verdadeiro ou bondade legítima. Por haver relação de confiança, existe certa vulnerabilidade. Daí, é um passo para o manipulador fazer que a pessoa acredite no que ele faz ou alega.
Quem é alvo de manipulação acredita num suposto amor ou numa pretensa bondade, ainda que essas coisas lhes sejam sufocantes, impedindo-a de se expressar livremente. Também pode acontecer de, havendo alguma possibilidade de expressão, esta sempre se molda aos interesses do manipulador.
Todos estamos sujeitos a sofrer manipulação, o que não significa que devamos acostumar-nos com isso. Se você está sempre mudando sua opinião e suas vontades para se conformar às ideias e aos anseios de outra pessoa, é bem possível que você esteja sendo manipulada e, por tabela, controlada.
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“Ah, eu não sei qual sapato usar com essa roupa. Será que esse relacionamento está me fazendo bem mesmo? Eu preciso mudar de trabalho, mas o que vou fazer? Eu não aguento mais essa situação. Tenho uma conversa com a pessoa ou deixo pra lá? Eu já orei tanto por isso. Continuo ou paro? Eu faço algo ou espero?” Continue lendo
Você já se permitiu fazer essa pergunta?
A maioria de nós, se formos sinceras, experimentamos esse sentimento de dúvida. Mas o respeito, o conhecimento e as vezes até mesmo o medo de estarmos ofendendo a Deus, nos faz “ignorar” essa dúvida diante de situações diversas.
Aquele emprego que eu perdi, ou o que ainda não consegui, mesmo depois de ter orado e mandado um milhão de currículos. Aquele rapaz certo, que vai estar pronto para casar e começar uma vida nova comigo, ou o casamento que tinha tudo para dar certo, mas só esta dando errado. Aquela oportunidade de fazer aquela faculdade que tanto quero. O filho que tanto almejo…
E a lista pode ser imensa.
A gente olha para Deus e acredita que ele é poderoso e que não há limites para o que ele pode fazer, mas será que ele realmente vê e se importa comigo de forma bem pessoal?
Será que é importante para Ele se eu estou passando por essa minha situação?
Um Deus tão grande tem tempo para olhar para o meu problema, quando talvez ou certamente, há tantos outros problemas que ele pode priorizar na vida de outras pessoas?
Será que estou orando e/ou esperando à toa?
Essas são perguntas reais de muitas de nós e que as vezes não verbalizamos, mas lá no cantinho do nosso coração, é assim que nos sentimos.
A Bíblia diz que:
“Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim, aproximemos-nos do trono da graça com toda confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.
(Hebreus 4:15-16)
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