Existem várias definições de “ofensa'”. Pode tratar-se de um comportamento ou de uma declaração injusta, depreciativa ou afrontosa.
Pode significar qualquer ato que resulte em dano físico, psicológico, moral. Pode consistir em desacato ou falta de consideração.
Para mim, a melhor definição foi proposta por Isabella Poggi e Francesca D’Errico, na revista Frontiers in Psychology: “Ofensa é uma ferida, uma lesão na alma, um ataque a algo mais importante do que a integridade do nosso corpo: um ataque à nossa imagem”.
É assim que a ofensa nos faz sentir-nos; vítimas de um ataque.
Nós nos ofendemos quando alguém expressa uma opinião a nosso respeito ou faz conosco algo que consideramos inferior àquilo que julgamos correto ou merecido, todos temos um senso ou uma expectativa de valor pessoal e, se uma declaração ou atitude alheia fica aquém do que estipulamos como merecido, sentimo-nos ofendidos.
Porém, se me entendo como vítima, estou convencida de que me devem algo, que há um débito a ser quitado, o que influencia consideravelmente meu comportamento e minhas atitudes.
“A ofensa distorce a visão que temos de nós, mas o perdão dá a certeza de que ofensa nenhuma pode mudar quem somos”.
Não carregue ofensas alheias
À medida que vamos ganhando experiência de vida, aprendemos a escolher nossas batalhas e a nos ater ao que realmente importa.
Quando tomamos para nós a ofensa vivenciada por alguém, não ficamos ofendidas; antes, colocamo-nos em posição de juízes e condenamos o suposto ofensor sem dar-lhe direito de defesa.
Sei que, quando estamos ofendidas, queremos que todos à nossa volta sintam-se igualmente ressentidos com o dito ofensor.
É uma forma de fazermos essa pessoa pagar pela ofensa que nos fez. Mas isso não passa de manipulação resultante de imaturidade e egoísmo.
Escolha não se ofender
As Escrituras orientam: “A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas”(Provérbios 19.11), e preciso confessar que aprender que posso escolher não permanecer ofendida foi uma das melhores conquistas da minha vida.
Todavia, antes de descobrir isso, eu me dei conta de que também ofendo. Isso foi bastante incômodo para mim e talvez seja para você também.
Jesus, que sempre usou de honestidade, advertiu: “aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração” (Mateus 11.29).
Ele, que é a verdade em pessoa, nos convida a tomá-lo como modelo de mansidão.
Ser manso não é ser fraco. Ser manso é estar ciente da força que se tem e escolher não machucar as pessoas, não oprimi-las nem ofendê-las.
Há muito para falarmos sobre o tema e você pode conferir, em detalhes, no livro: Você não está sozinha.
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