Quando eu não consigo ver
Há vários anos minha mentora disse: “Jordania, precisamos conversar sobre o seu ponto cego hoje”. Lembro que olhei para ela como se estivesse falando em uma língua desconhecida. “Como assim, ponto cego? Eu não estou entendendo o que você quer dizer com isso em relação a mim”.
Eu sabia o que era o significado do ponto cego no mundo automobilístico, mas essa tinha sido a primeira vez que alguém tinha me falado que eu tinha um ponto cego e que queria conversar sobre isso. Eu jamais havia parado para pensar, refletir e colocar em palavras essa área da minha vida. Para mim, este era um conceito totalmente novo.
O que eu não sabia é que aprender sobre isso iria mudar a minha vida e a vida de muitos que estavam conectados comigo. Então, se você hoje viu o tema dessa série e se sente confusa ou com uma pulguinha atrás da orelha sem saber o que pensar, eu quero convidá-la a mergulhar nesse assunto comigo e descobrir um universo interno que você nunca viu!
Eu estou convencida de que essa Série tem o potencial de mudar a forma como você vê a vida, as pessoas ao seu redor e você mesma.
Quando mergulharmos nas águas profundas do nosso interior, teremos que acender luzes que vão nos revelar o que a superfície não nos permite ver.
Que tal começarmos definindo o que é o ponto cego. Oftalmologia – pequena área da retina em que não existem receptores de luz; região próxima ao veículo onde um objeto não está no campo visual de quem dirige.
Em sua forma figurativa: assunto, tema ou questão sobre o qual ninguém fala, apesar de importante.
Quero convidar você a refletir nessas três definições e aplicações do ponto cego em relação a você, seus planos, sua personalidade, sua forma de agir, sua maneira de pensar e, acima de tudo, sua habilidade de ver.
“Quem pode discernir (ver) os próprios erros? Absolve-me dos que desconheço! Também guarda o teu servo dos pecados intencionais; que eles não me dominem! Então serei íntegro, inocente de grande transgressão” (Bíblia – Salmos 19: 12,13).
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