Eu nunca conheci uma pessoa que se descrevesse como alguém vingativo. Já conheci pessoas que falam que já foram vingativas, mas que não são mais.
Não nos vemos como vingativas porque é muito difícil admitir algo ruim ou negativo sobre nós, quando estamos sendo essa pessoa. É bem mais fácil e confortável falarmos que éramos assim, mas não somos mais. Mas eu gostaria de desafiar você a começar essa Série com o coração aberto, e se permitir ver essa parte de você com uma lente limpa, sem as manchas dos dedinhos da manipulação, da negociação, que nos impedem de enxergar claramente.
Pegue a lente da verdade e bondade daquEle que é bom e que só faz o que é bom, para ver o que está lá, dentro da sua mente e que se revela nas suas atitudes, mesmo quando camufladas.
Vamos trazer para a superfície aquilo que queremos enterrar? Vamos deixar que a luz brilhe nessa escuridão? Vamos crescer?
Você precisa, e talvez possa crescer, ou tem tanto orgulho, talvez medo, dentro de você, que só lendo esse tema você já correu para o pedestal da perfeição, talvez o pedestal do “intocável” ou talvez ainda o pedestal do engano e você já está falando para você mesma: “Eu não sou assim. Eu nunca fui assim. Eu perdoo super fácil e rápido. Eu não guardo mágoa. As pessoas falam que sou boba porque eu perdoo rápido. Eu não desejo o mal para ninguém. Ah, credo! Vingança?! Eu? De jeito nenhum. Eu confio em Deus para fazer isso por mim…”
Minha proposta é que comecemos essa Série, tirando um tempo para fazer uma oração sincera. Eu iria mais adiante e desafiaria você a fazer a oração mais sincera que você já fez recentemente. Tire alguns segundos e peça ao Espírito Santo que mostre a você aquilo que você não consegue ou não tem coragem de ver em você mesma. Peça que Ele te leve a uma jornada de libertação essa semana.
Às vezes estamos aprisionadas e não sabemos, e como mostra a arte dessa Série, uma parede de arame, assim é o lugar onde nos encontramos (em áreas específicas de nossa vida). E nos acostumamos a viver lá. Porque conseguimos ver, não estamos totalmente sem visão e nem sempre nos sentimos aprisionadas, mas ultrapassar essa “parede” é algo impossível de fazer sem nos machucar, porque o que fizeram conosco rasgou nosso coração, roubou nossa inocência, fez-nos sentir uma idiota, tirou de nós a confiança, danificou nossa imagem. Foi muito injusto!
Eu entendo você! E vamos vencer isso juntas, porque você nõ está sozinha!
Jordania Nargiz
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