Inveja

A inveja é definida como: o desejo de ter o que o outro possui. Forte isso, não é?

Acredito que você leu isso e pensou: “Eu não sou uma pessoa invejosa”. E isso pode ser verdade, mas não isenta eu e você de termos tal sentimento. Todas nós a sentimos. Esse é o primeiro passo para nos curar dessa ferida que pode virar um câncer em nossas emoções e até afetar nossa saúde física, quando alimentada.

“Alimentada? Mas ninguém alimenta a inveja! Esse é um sentimento feio e horrível. Eu nunca faria isso!” – você pode pensar. Mas, vamos ter um papo aberto e franco? Você e eu já alimentamos a inveja sim, e corremos o risco de fazer isso ainda hoje.

Porém, por ser um sentimento tão nojento, nós nunca olhamos para nós mesmas e falamos: “Eu estou com inveja dessa pessoa”. Porque isso revela em nós alguém que não queremos ser. Ninguém quer ser invejoso, porque isso nos diminui como indivíduo, e ninguém quer se sentir menor.

A verdade é que a inveja é gerada pelo sentimento de inferioridade em nós. Eu quero o que a outra pessoa tem ou o que ela é, porque tais coisas falam para mim que a outra pessoa é superior, é melhor que eu.

É importante identificarmos como a inveja é gerada e dá nome a esse sentimento para poder vencermos. Eu não me curo de um câncer se apenas o trato como uma ferida/tumor, embora seja isso que ele é. A grande diferença será diagnosticar (reconhecer) e fazer o tratamento correto para a cura. Porque, se ignorado, vai levar a morte.

Assim como o câncer, a inveja pode ser aquele sentimento que está lá por um tempo, e quando não identificado (reconhecido) vai fazer uma entrada no cenário da nossa vida com uma sentença de morte. 

Quem já não perdeu uma amizade, um relacionamento na família ou uma oportunidade financeira por causa da inveja? Quase todas nós, não é verdade?! Isso se dá por não tratarmos do sentimento invejoso em áreas e estações da nossa vida.

Às vezes camuflamos a inveja com o ciúme, porque ciúme é mais leve. Mas existe uma diferença entre eles. Geralmente sentimos ciúmes de algo que temos. Já a inveja sentimos de algo que a outra pessoa tem, desejando, inclusive, que ela perca o que está causando a inveja.

Não temos inveja apenas por coisas. Também temos por pessoas.

Sabe aquele sentimento inferior? Então, ele está sempre presente na inveja. Por exemplo: Quando sinto inveja de uma amiga que tem um namorado muito bacana. Eu não estou invejando somente o namoro dela. Debaixo desse cenário está o sentimento de que: “Se eu fosse bonita, inteligente, comunicativa, rica…. O suficiente, eu também teria um namorado como o dela”. O mesmo acontece em outras áreas da nossa vida.

No trabalho, por exemplo, se eu sinto inveja de alguém que foi promovido e desejo aquela promoção. Por baixo disso está o sentimento do que eu acredito sobre mim mesma, verbalizado ou não, que se eu fosse boa o suficiente teria conseguido aquela promoção. Mesmo que o sentimento na superfície é de que eu sou boa o bastante e talvez até melhor do que a outra pessoa.

A inveja é aquela cobra que nos rodeia. Não faz barulho e nos põe em um estado inconsciente do perigo que estamos prestes a experimentar.

“Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males” (Bíblia – Tiago 3:16).

Quer aprender mais sobre:

– Como tratar desse sentimento tão destrutivo?

– Como identificar a inveja em mim?

– Qual a minha responsabilidade diante da inveja?

– Como vencer isso?

– Quais são os sinais secretos de que alguém está com inveja de você?

Então, participe do nosso Encontro PINK.

Amo você PINK Girl!