Vamos falar das promessas que fazemos para nós mesmas. O que é positivo e negativo sobre tais promessas que todas nós fazemos?
Essas promessas geralmente são provenientes de uma experiência ruim ou traumática, causada por alguém próximo – o pai, a mãe, a melhor amiga, um chefe, primos, algum professor, um líder…
Por que fazemos essas promessas?
Para nos auto-consolar. É a forma que encontramos para justificar em nossas mentes que aquilo de errado que foi feito a nós nunca acontecerá novamente. É uma forma de nos auto-proteger.
Exemplos das promessas que costumamos fazer:
* “Eu nunca vou tratar meus filhos dessa forma.”
* “Eu nunca vou permitir que os meus filhos, usem roupas de outras pessoas.”
* “Eu não serei pobre como meus pais.”
* “Ninguém nunca mais vai me machucar de novo.”
* “Nunca vou permitir que meu cônjuge me trate dessa forma.”
* “Eu nunca mais vou confiar em alguém novamente.”
* “Nunca mais eu sirvo em uma igreja ou ministério.”
* “Eu nunca mais vou ser honesta.”
* “Eu não ajudo mais ninguém, nunca mais!”
* “Nunca mais peço nada pra ninguém.”
* “Eu nunca vou ser gorda.”
E tantas outras…
Essas promessas não são feitas como algo ruim para nós mesmas. A intenção é boa. Nós estamos dizendo para nós mesmas que vivemos uma experiência negativa nessa área, e agora não vamos mais voltar a esse lugar de dor, nunca mais na vida!
O desafio com essas promessas “boas” que vão nos proteger, é que elas não são realmente boas e não nos protegem. Por quê? Porque a partir do momento que nós fazemos um voto/promessa desse tipo para nós mesmas, nós estamos dizendo que nós somos O SENHOR dessa área. Estamos dizendo que REINAMOS sobre isso, e aí, nos colocamos na posição de Deus sobre isso.
Nossa, que forte isso! Eu não falo essas coisas com essa intenção – então vamos falar um pouco sobre intenção:
Eu marco para me encontrar com uma amiga, às 14hs. Algumas coisas acontecem e eu chego no meu compromisso, às 14h30. A minha intenção era chegar às 14hs, mas a realidade é que cheguei às 14h30. Não foi algo maldoso que eu fiz para deixar a minha amiga esperando por 30 minutos. Não foi intencional.
Você já viveu algo assim? Claro que sim. Quase toda semana, correto?
O fato de não ter sido intencional, muda a realidade de que a minha amiga teve que esperar 30 minutos? Não! Ela está chateada comigo? Talvez não. Talvez eu tenha falado para ela, que eu estava atrasada. Mas a espera ainda assim aconteceu.
O que eu quero falar com isso? Que a nossa falta de intencionalidade, não necessariamente faz algo, uma situação, não acontecer ou não existir. Talvez as consequências sejam diferentes, mas não muda a realidade do acontecido. Assim também é com as promessas que fazemos para nós mesmas, com boas intenções, mas que trarão consequências que podem alterar o curso da nossa jornada.
Aplicação prática de hoje: tire um tempo para fazer uma lista de promessas/votos, que você fez a você mesma. No decorrer desta Série vamos usar uma lente que talvez você nunca usou para ler tais promessas, e provavelmente você vai descobrir coisas novas que vão ajudar você a fazer as promessas certas, da maneira certa.
“Contudo, meus queridos irmãos; não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, tampouco façais qualquer outro juramento. Seja suficiente a vossa palavra; sendo sim, que seja sim; quando não, não. Procedei assim para não cairdes em condenação.” (Bíblia – Tiago 5:12)
Amo você, PINK Girl!
Jordania Nargiz
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